sábado, 24 de dezembro de 2011

O cerrar das trancas e o apagar das luzes.


Mais um ciclo se encerra,
é a tranca do cadeado fechando-se em fogos.
Pelo velho centro vejo luzes, e multidões,
multidões sem destino certo, buscando o placebo para a solidão.
O ciclo se encerra como a folha seca que cai,
a árvore do tempo se despe de suas velhas folhas,
e nós festejamos o início de uma nova.


 O ano desta vez parece ter sido diferente,
cancros e perturbações brotaram por todos os lados.
Uma pequena dose mundial de razão abriu os olhos de toda essa gente.
O ano que nunca termina, um ano extremamente agitado,
cancros e perturbações brotaram por todos os lados.
E a nós só resta esperar que por cima das cinzas,
dos desabamentos, dos lamentos e das cismas brote...
ALGO NOVO E MELHOR.

 Marco Aurélio

Foto: Carol Mayfair

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