terça-feira, 24 de abril de 2012

O Palhaço Gleizzon - Clima Frio

Era inicio de outono, o vento era mais gelado, as folhas das copas das árvores balançavam com mais frequência e o coração batia mais depressa no peito de Gleizzon.
Eram já os últimos dias do mês de abril, ele estava em sua casa, o clima frio desanimava-o para o barbear, o que o deixava com uma aparência mais adulta e muito mais séria. Porém sua alma ainda era juvenil e curiosa, algo muito próximo do apreensivo e melancólico.
Gleizzon tinha um particular gosto pelo tempo mais ameno, resolve comprar um conhaque para ajudar a curtir o clima e combater as moléstias que vinham com o ar gelado. Sentado aproveita uma boa dose do distilado, esquenta o corpo e a alma ; tempera as ideias da mente inquieta.
Assim é a noite de terça feira do jovem palhaço. Pensativo, aquecido, e sempre, sempre inquieto. A estação mudava, mas a revolução era permanente. O clima era outro, mas os anseios eram os mesmos...


Marco Aurélio

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sociedade, o que a sociedade representa para você?

"Saudações, amigos e leitores do Lâminas Verbais. Nesta manhã de segunda-feira, com imensa alegria, gostaria de compartilhar com vocês um texto muito especial. Afinal, trata-se do texto de uma aluna da 8ª série, onde ela nos apresenta um pouco de seu olhar sobre a Sociedade. Acompanhem, vale a pena."

A sociedade é onde nós vivemos e está relacionada a tudo que fazemos. A sociedade tem um sistema e esse sistema dita tudo o que nós meros mortais temos que fazer. Assim como por exemplo é um ser perfeito, sim! Pra sociedade a perfeição existe e você tem que atingi-la.
Pra sociedade escutar rock é do demônio, mas cantar modinha de verão é bonito, pra sociedade se você for gorda não serve pra trabalha na TV, se você é gay ou lésbica você não é humano, por que isso não é normal.
Todos falam que temos livre expressão. Mais não, se você fala, faz algo que não está dentro do sistema você é estranho.
Até quando vamos viver assim? Até quando vamos viver num mundo que somos mandados a fazer o que querem?
Até quando?

Thalia Rodovanski

sábado, 21 de abril de 2012

Contos, causos e crônicas do Índio - Mestiços e descendentes é o que restou.


- Parabéns!
A ausência de lágrimas não disfarçou a emoção no simbólico dia, no entanto confesso não sou digno das homenagens. Muitas gerações se passaram, tantos desapareceram e outros estão ilhados. O impasse vêm se arrastando por séculos.
Na medida do possível, procuro contribuir para manter o pouco que resta da cultura através dos "Contos e Causos" e miniaturas artesanais de utensílios, mas isso é tão pouco diante da imensidão das divergências e injustiças ainda nos dias atuais.
Sou um parente tão distante dos donos da terra, todavia em minhas veias ainda correm algumas gotas do sangue puro, sendo assim digo que o mal causado àquele povo jamais será reparado, pois ninguém devolverá aquilo que deles foi tirado. Talvez todo Brasil e países vizinhos.
A título de curiosidade podemos destacar certa época, onde somente na América do Sul o numero de nativos era estimado em mais de oito milhões, divididos em cerca de trezentas nações com culturas e idiomas distintos. Quem Sabe, pela ganância ou ignorância dos invasores foram chamados de Índio e quase extintos do planeta. Que pena, tanto tinham para nos ensinar!
Os que restam estão praticamente confinados em reservas demarcadas, mais não respeitadas, apesar dos esforços dos sertanistas órgãos oficiais e outros.
"DUAS VEZES ÍNDIO" poderá ser o título do livro que pretendemos lançar. Perto de duzentas páginas já estão escritas onde Naiasmim e Uanã travam violento combate em defesa do território. As águas da maior hidrelétrica da América Latina irá engolir a milenar tribo do cacique Mandi?
Sem a pretensão de ser o enredo escrito a três anos, confunde-se com fatos reais, desta feita, a emoção deixa rolar muitas lágrimas...
Em homenagem aos antepassados direi que na terra dos caraíbas tem muita gente de boa vontade sem estes não existiriam os mestiços ou descendentes. Dos natos foi tirada a semente. 

Dedicado à Maria Paula  Turim.


Prof. Pedro a Jéssica perguntou da camiseta do Lâminas.

Autor: Neusir - Índio.

A Garota da tez morena e olhos de amêndoa / Girassóis e a luz do mundo


Sua tez é morena e seus olhos de amêndoa.
A menina pequena, suas grandes ideias...
Uma grande revolta circula,
circula em todas suas veias.

Veias abertas, como as da América Latina.
Veias cheias do calor humano,
da cerveja gelada
e da revolução permanente.

A menina é como os girassóis,
que buscam a luz do mundo.
Que alivia!
Alivia a dor da gente.
A luz do mundo alivia!
Alivia a dor da gente.

Essa luz é a esperança.
De uma sociedade mais justa,
uma vida melhor,
mais ternura.
Sem perder a ternura
seguimos nós.
Os Girassóis.
E assim vai a gente,
seguindo sempre
em estado
de revolução permanente.



Marco Aurélio

Como vovó já dizia...


sábado, 14 de abril de 2012

Carne, vida e morte


Nem o ouro, nem o petróleo e nem o dinheiro são as riquezas visadas
Visada é a carne, o osso e a mente
E a felicidade a cada dia mais distante
Perto mesmo é a exploração, a distração e a maldição

E a carne que sangra e traz alegria
De quem consome e mata a fome
O osso corroído e moído
A mente distorcida e inibida

A felicidade distante do cotidiano
Os malefícios sombreiam a luz
De uma razão sem noção
O grito abafado pelo dia a dia

A carne humana ou não
A vida girando em torno da morte
E a morte mantendo a vida
Seja cíclica ou linear

OTÁVIO SCHOEPS

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Capitalismo Neles!!! Agora te chamam pelo nome:

Depois de 125 anos a Coca-Cola mudou o nome impresso na sua garrafa

O que aconteceria se uma das maiores marcas do planeta estampasse em suas embalagens os 150 nomes mais populares de um país? Certamente seria assunto nacional, não é? Foi exatamente isso que aconteceu na Austrália e a marca é a Coca-Cola. A empresa precisava reagir a um dado que tinha nas mãos: 50% dos adolescentes e jovens adultos não tinham consumido a bebida naquele mês. A marca precisava mudar isso e queria colocar as pessoas falando sobre o refrigerante novamente.
Não se podia perder de vista que as campanhas da Coca-Cola sempre reforçaram sua presença nas relações sociais. Contudo, a forma das pessoas se conectarem na era digital é completamente diferente. A empresa queria estimular as conversas através das redes sociais e das plataformas online, mas queria incentivar o contato real. E para isso se valeu de uma estratégia ousada. Convidar os australianos a compartilhar uma Coca com uma outra pessoa. Que pessoa? Alguma que tenha o nome que está impresso na garrafa. Assista ao vídeo abaixo para conferir todo o desdobramento da campanha, as reações das pessoas e os excelentes resultados obtidos.

E assim o Sistema Capitalista se reproduz. A propaganda capitalista se mantém seguindo a velha receita de Goebbels: "A propaganda jamais apela à razão, mas sempre à emoção e ao instinto"-Goebbels.
Enquanto a esquerda se desdobra para atingir as massas e luta todo o dia para propagar seu discurso; os Donos do Poder com o auxilio de milhões e milhões de dólares, excelentes propagandistas, enfim, todo o aparato da grande mídia mundial, manipulam a grande massa como querem. Também, com uma ajuda da sabotagem do sistema público de ensino não é uma tarefa difícil.

Marco Aurélio

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Diário de um homem urbano - um retrato da vida absurda


O cara sai de seu trabalho, ele se sente imundo. Fora obrigado a comer fora de casa de novo e sente que sua saúde ficou um pouco mais lesada por esse motivo.
Mas pouco importa, afinal ele lesa sua saúde, muitas vezes, de forma proposital. Um cigarro, uma cerveja; ambas anestesias que matam.
Já no ponto de ônibus uma verdadeira tortura, além do cansaço que assola cada cm³ de seu corpo, o cidadão é obrigado a ouvir o mais puro lixo da industria cultural bem ao seu lado. Maldito celular sem fone!!
Ele se sentia em um apocalipse zumbi, não havia para onde correr, parecia uma terrível cena de Dawn of the Dead ou outro dos clássicos de Romero. Daquela época em que se faziam bons filmes de mortos-vivos, e havia crítica social permeando as cenas.
Mortos-Vivos pareciam as pessoas que o cercavam. Pobres vítimas da investida neoliberal, foram sabotados e agora mal conseguiam fazer uma tosca reflexão sobre suas vidas miseráveis.
A cabeça pesa, e o corpo do jovem já mostra-se debilitado pelas dores e anestesias da vida.
Vida absurda, parecia não haver lugar algum para aportar em segurança.
O momento, as lamurias da vida cotidiana o empurram para a melancolia, para o niilismo. Porém ainda havia, e meio a toda essa amargura, a chama vermelha da juventude. No íntimo de seu ser ainda havia um ultimo fôlego que o motivava a querer lutar.
Em estado de revolta permanente ele seguia, movendo seu corpo débil e envenenado, maquinando conspirações com sua mente socialista.
Ele sabia que não há sinal de luz no fundo desse poço; mas que escolha tem ele se não lutar? A vida é absurda e a revolta deve ser permanente, não podemos sucumbir ao suicídio cotidiano.
Tudo isso passou pela mente do jovem enquanto mirava a rua por trás dos vidros embaçados do coletivo. Entre um boteco, um travesti e uma prostituta, ele via um grupo de estudantes. Era uma pena, mas todos estavam interligados.
A maioria dos estudantes que ingressavam na vida adulta, tornavam-se prostitutas do sistema, travestidos daquilo que não são e acabam por afogar suas mágoas, por viver em um mundo tão funesto, em um boteco qualquer.

Marco Aurélio

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Palhaço Gleizzon e o Silêncio da Meia Noite


Já é meia noite no sudeste brasileiro, região dos grandes centros urbanos e da movimentação frenética de pessoas.
O Jovem Gleizzon havia chegado há pouco, foi um penoso dia de trabalho, como todo jovem da classe trabalhadora o jovem palhaço encarava diariamente uma estafante jornada de trabalho.
Era meia noite, ele resolve apanhar uma cerveja na geladeira, uma daquelas novas que vinham em garrafas retornáveis de 300ml.
O nosso camarada, então, se senta na calçada, a rua estava deserta, a noite quente e ele julgara ser mais agradável tomar sua cerveja ao ar livre.
Gleizzon saca um cigarro do bolso, tratava-se de um simpático Marlboro Vermelho - daqueles que sujam para valer os pulmões.
Entre um gole e uma tragada, ele pensava.  Pensava várias coisas. Lembrava-se do homem absurdo de Camus, e de como sua vida parecia não fazer sentido. Afinal, trabalhava para viver ou vivia para trabalhar? Era uma incógnita.
Assombrado por duvidas e devaneios, o pensamento de Gleizzon avançava madrugada a dentro. Parecia uma grande reflexão existencial. Que atrocidades a pós modernidade e o neoliberalismo nos impunham.
Ele termina a cerveja e o cigarro, mas deixa o raciocínio inacabado, o pensamento inquieto. Seus olhos percorrem seu jeans surrado em tom azul claro e chegam ao seu par de all star preto. Em seguida eleva seu olhar e mira a lua cheia. Será que buscava o eterno? Nem ele sabia.
Pobre Gleizzon; fora colocado "entre a miséria e o sol".

Marco Aurélio


Texto dedicado a uma garota muito especial que estava com saudades das aventuras do depravado do Gleizzon. "Você é você sabe que é você".

domingo, 8 de abril de 2012

Contos Causos e Crônicas do Índio - Made in

  

Insensível, infiel, infeliz, insensato, infenso, inferior, infame, infantil, infausto, ingrato...
Imaginem, uma região em nível internacional, com determinado numero de internautas que acessaram o lâminas e ficaram indignados com o texto dos ovos chocos, digo, de chocolate. Fui, tão "elogiado" que deixo de ser índio para transformar em "in alguma coisa". 
Não faria qualquer comentário a respeito. Se no portão de minha humilde morada, o inane não tivesse gritado: "Ingnorante"...
Há muito tempo atrás na floresta do Paranapiacaba, um certo indiozinho desnutrido, recebeu de uma sertanista um tablete de chocolate. A fome era tanta que o curumim engoliu o alimento de uma bocada só. Seu organismo não estava preparado para a guloseima, viria a óbito se não fosse o milagroso mateiro da curandeira Nhana. "Minino, nunca mais coma porcaria, seu bucho num vai aguentá" - assim aconselhou a benzedeira.
Cento e vinte anos se passaram, se é trauma de infância ou não, a verdade é que o velho indígena, passa mal só de sentir o cheiro do cacau, porém, já no século passado o velho que descia das montanhas falava as crianças de uma páscoa sem o apelo escancarado, do comércio nas religiões.
Então, nesta época, brincamos e nos divertimos por que cristo está vivo!
Quando mencionamos no texto anterior o "filho do carpinteiro", falávamos do ator, não foi feita qualquer referência ao verdadeiro messias.
Das encenações que tivemos o privilégio de participar, brincamos e rimos muito. E daí?

O "Marcos", no papel principal, se achava o Próprio, porém, magrelo, narigudo, baixinho, barbudo e cabeludo foi chamado de Raul Seixas, Bin Laden, entre outros, menos de cristo; dos apelidos, Che Guevara foi o que "colou", e o cara gostou tanto que deixou de ser crucificado para transformar a América Latina em um único país. Já o nosso papai noel Miranda, estava tão orgulhoso ao ser escalado para encarnar o Barrabás, até o momento que na platéia alguém gritou:
- Crucifiquem o Barrabás, ele é o Presidente Lula!Foi impossível não cair na gargalhada. 

O Alecão, no papel de Centurião, levou a coisa tão a sério que deixou o coitado do filho do carpinteiro cheio de hematomas. O pai do rapaz abriu um B.O na Seccional. 
Na famosa encenação da Zona Leste, os soldados de Roma fizeram coreografia ao som de bela musica. Rimos. Depois, como se não bastasse, o cristo ressuscitado foi elevado ao céu por uma empilhadeira. Rimos, rimos, rimos...
Rir é terapia. Critica construtiva não é pecado.
Pecado é ir todos os dias à igreja e depois lá fora fazer tudo errado. Pecado é não se arrepender do pecado. Eis a mensagem que o Velho da Montanha nos enviou:
"Páscoa é tempo de se descobrir como gente e agir como tal. É o momento de orar pelo irmão desamparado que é gente também.
É o reencontro com a vida que vence a morte. 
É hora de recomeçar, pois ainda há tempo. 
Páscoa é aproveitar a nova chance de melhorar o que é bom; é o dia de abrir as portas do coração para o amor entrar e fechá-la para a inveja, cobiça e tudo mais que nos fará sofrer. É a certeza que amanhã seremos melhores que hoje; é a vez da união da família, perdoaremos e seremos perdoados, então.
Enfim, é chegado o momento de crer que cristo está ressuscitado, e de braços abertos estaremos para recebe-lo quando aqui ele chegar.



Segura essa Fuinha, você que está mais debilitado que o filho do José depois das chibatadas do Alecão.

Autor: Neusir - Índio

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

Na sociedade de consumo que vivemos atualmente, baseada em propagandas de massa que visam padronizar e controlar ideias e comportamentos, as pessoas estão lentamente despertando para a necessidade de terem uma visão mais crítica e elaborada sobre o mundo e o homem. 
Para aqueles as quais as repostas ingênuas do senso comum não mais lhes satisfaz e que valorizam a sua autonomia  intelectual e moral, a Filosofia pode ser uma grande ferramenta para os tornar sujeitos de suas vidas: e não mais uma marionete nas mãos dos poderosos que controlam a economia, a política, a religião e os meios de comunicação.
No entanto, quem começa a pesquisar sobre o assunto, logo percebe a dificuldade de achar textos de qualidade sobre a Filosofia. Portanto, o objetivo desta postagem é contribuir para isso, disponibilizando um ótimo artigo introdutório de filosofia elaborado por professores da Unesp.

Autor: Petit (Violeiro sem Destino ♪♫♪) rsrsr :-P

Segue abaixo a apresentação do artigo feito pelo seu produtor: o professor de Filosofia  da Unesp, Antônio Trajano:

Baixe o artigo completo aqui:  http://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40351/3/2ed_filo_m1d1.pdf 


Apresentação
(...) podemos considerar a Filosofia (...) marcada por três traços principais, que são: a de ser racional e intersubjetivamente partilhável e de ser desinteressada. Com a primeira característica, a da racionalidade, queremos dizer que ela não recorre a elementos místicos, como a fé ou a iluminação religiosa. A segunda significa o seguinte: o processo de raciocínio do filósofo e o resultado a que ele chega têm de poder ser feitos, ou refeitos, por outros filósofos que se apliquem ao assunto. Quanto à terceira característica, ela será tratada mais adiante.
Na verdade, a Filosofia é apenas uma entre muitas outras modalidades da busca de conhecimento caracterizadas pelos elementos acima. As outras modalidades são as várias ciências
naturais, a matemática, a lógica, e as ciências humanas. Todas elas são modalidades do saber teórico, que chamamos com o nome genérico de episteme. Falaremos primeiro dos elementos
que a Filosofia partilha com essas outras modalidades, isto é, de início discorreremos sobre a episteme em geral (Seção 2), e depois, mais especificamente, sobre os problemas e o método
dessa forma particular de episteme que é a Filosofia (seções 3 e 4, respectivamente).










sexta-feira, 6 de abril de 2012

Contos e causos do Índio - Made in Xing


Pedro, neste sexta santa, acordei com os ovos cheios, digo, saco cheio. A cento e vinte e cinco anos, ouço a mesma ladainha, tanta gente querendo ganhar ovo de lebre. Tentei fugir do tema, não deu. Tem até criança pedindo pascoinha, diminutivo do produto de chocolate. Não sei  o que é pior, um ovo oco ou dois do coelho.
Escreveria sobre o dia em que você foi o Cristo, mas o Indião que chegou João Batista saiu Fariseu 3 , por falta de caixa na Dona Madalena, quando chega a informação que neste ano o Alecão será o soldado das chibatas no lombo do filho do carpinteito; quem diria, justo o cara que prega o BRIO. Safamos desta há tempo, professor!
No entanto, sentado no sanitário peguei um jornal velho e li a boa notícia:
"O ministério da educação vai distribuir tablets à rede de ensino."
Não são os Ipads 3 - talvez, os genéricos brasiguaios - todavia será melhor que nada, visto que o mirrado vencimento da categoria não daria para adquirir um Xing Xeng Sing, na Feira da Barganha.
Porém, a felicidade não reside no desejo das conquistas de grandes bens materiais, ela está na realidade do pouco que se consegue com muito esforço.
Aliás, Jori Francisco, manda dizê qui tá não cabendo em si dí contentamento, a morde o tableti di chicleti qui lhi ofereceu a piriguete.
                                            
                                           Lukinhão e Schoeps , segura essa!!!

                                           Tenham um bom domingo nesta páscoa, a verdadeira, sem ovo ou chicletes.

Autor: Neusir - Índio

domingo, 1 de abril de 2012

UM VIVA PARA A SOCIEDADE DO CONSUMO

Acompanhem este excelente curta-metragem, que faz uma severa crítica a sociedade de consumo e modo muito bem humorado. Vejam até o final, vale a pena:



A Alma do Negócio:

                                   



Marco Aurélio

Lei Paliativa


E o sistema produz e reproduz
O novo corrupto
Que alcança a felicidade
Com dinheiro público

E o que o sistema faz para se proteger?
Cria leis para punir e inibir
Medidas paliativas para poder dormir tranquilo
E dorme o sono dos burros

E com sono e o sonho
O sonho é o consumo
O sonho é ter pra ser
Para ser o que sonhou

Nada que se possa fazer
A não ser, o sujeito
Não querer ter
Para que possa ser

OTÁVIO SCHOEPS