Na Europa da idade média para publicar algum livro era preciso da autorização da Igreja Católica e essa autorização vinha por meio de uma declaração oficial da igreja, chamada “imprimatur”.
Governos de estados autoritários queimam livros, censuram novos autores, proíbem livros que questionam ou podem levar a questionar suas ideologias.
Hoje alunos comemoram o fim do ano letivo rasgando seus livros.
A pergunta que fica é que esse é o resultado que os censores de governos autoritários queriam para o futuro?
Ou suas medidas de controle foram por demais excessivas e que nada daquilo fora necessário, tendo em vista o que ocorre hoje com a educação?
A liberdade de rasgar livros é a liberdade de se enforcar na corda da liberdade, a estupidez ganha asas.
Espero e a esperança é sempre ingênua, que ao invés de rasgarem seus livros. Que rasguem autores, que rasguem pensamentos, com a produção de mais livros, pois só assim os autores são queimados, o fogo não queima o pensamento, apenas outro livro pode queimá-lo.
OTÁVIO SCHOEPS
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