quinta-feira, 29 de maio de 2014

Facebook, o moinho de vento da atualidade.

























É muito comum ver as pessoas tecendo severas críticas ao Facebook. Embora quase todo mundo use, esbravejar contra essa rede social tem sido um discurso vorazmente repetido, até mesmo pelos mais assíduos usuários.
"Saia do Facebook e vá ler um livro", "meus alunos só pensam em Facebook", "as pessoas vivem uma vida falsa no Facebook". Essas são apenas algumas das falas que se ouve por ai, as mais frequentes eu diria.
No entanto, vejo em todas essas críticas um pensamento raso e uma certa dose de hipocrisia. Afinal, podemos dizer de forma um pouco generalizante que todos, em maior ou menor grau, vivem uma vida falsa. E ora, se pedirmos para atirar uma pedra aquele que nunca usou o Facebook, o numero de projéteis mal daria para fazer um pequeno amontoado.
Será realmente que o Facebook é o grande vilão da atualidade? Será que essa rede social é a causa da falta de leitura e de reflexão sobre a vida? Creio eu que não. Aliás há muitos pontos positivos nessa rede.
Ao meu ver as redes sociais, que se consolidaram com o avanço da internet, criaram novos e práticos espaços de reflexão. Afinal, discutir assuntos como feminismo, questões de gênero, política, tarifa zero etc, se tornou muito mais fácil graças a essa ferramenta.
Podem apostar que existem muitas páginas em que se pode aprender bastante, basta desconsiderar os arruaceiros virtuais e turvadores de debate. Existe muita gente politizada, engajada e estudiosa encampando sua militância pelas redes sociais.
As charges do Latuff, os textos do Sakamoto, as discussões polêmicas do congresso são apenas alguns exemplos de coisas interessantes que são constantemente compartilhadas na rede. Alguém ai vai dizer que se tratam de baboseiras e perdas de tempo?
A questão é que as redes sociais funcionam como uma extensão da praça pública da aldeia, onde se debatem coisas do interesse da sociedade e também baboseiras. Se as redes sociais estão infestadas por assuntos banais e futilidades que servem apenas para fomentar o consumo, também há o outro lado da moeda.
Nem tudo está perdido, as redes sociais podem muito bem funcionar como um aliado. Não percamos nosso tempo enfrentando moinhos de vento.
Claro, de uns tempos para cá o numero de propagandas que o usuário é obrigado a visualizar tem aumentado e turvado a rede social, essa é uma crítica interessante. Além disso as informações compartilhadas na rede também não parecem mais salvaguardadas de vazamentos.
Por esse motivo digo que Facebook é um mar com águas agitadas, traiçoeiras e incertas, mas para aqueles que sabem os cuidados que devem tomar, e as direções para onde devem seguir, é sim uma ferramenta que pode contribuir com o acesso a informações e com o aprendizado.
Enfim é isso. Espero que tenham gostado, e se não gostaram que postem suas críticas nos comentários. Afinal é para isso que serve este espaço.

Abraços a todos.

Marco Aurélio


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cantinho Girassol - Homenagem ao Dia das Mães: Neusir Índio e Professor Pedro

                                       Segundo Domingo de Maio de 2014