quinta-feira, 31 de julho de 2014

"E lá vamos nós..."


Ano passado todos os reajustes pelo País a fora foram cancelados, ou melhor adiados, devido às manifestações, esse ano vemos um aumento significativo da criminalização das manifestações com prisões arbitrarias e toda violência empregada pelos "feitores das leis" (estes defendem tanto as leis que em muitos casos estão acima dela e acima dos direitos humanos), se essa violência é empregada com os representantes da classe média, usem a imaginação para com o tratamento reservado para as comunidades carentes em morros e favelas pelo Brasil. Em outro quadro, estamos diante de uma guinada conservadora e truculenta nas esferas politicas, eu particularmente não vejo com bons ares os ventos que vem aí, rogo para que eu esteja errado, porém no momento não há outra saída se não o de pressionar para que as demandas populares, de base principalmente, sejam atendidas. Em suma, como ficou marcado em mim as analises feitas em cima de Marx, da necessidade do trabalhador ter uma ótica e organização politica frente ao capitalista, no sentido de excluir os sentimentalismos empregados em relação ao patrão, já que sentimentos são facilmente manipulados, um exemplo foi o nazismo que manipulou o ódio de um grande percentual de trabalhadores. E adotar uma postura de cobrança firme, afinal estão em jogo duas demandas, ou seja, os interesses do patrão e os interesses dos trabalhadores, devendo assim haver uma pressão organizada com objetivos claros e força de unidade dos trabalhadores para que suas demandas sejam atendidas, no que quero dizer é que direitos não são concedidos, mas sim conquistados e só são conquistados na luta, e essa luta precisa ter uma consciência de que estamos enquanto trabalhadores, estudantes, todos no mesmo barco, enfrentando os mesmos problemas com graus de variedade, mas os mesmos problemas, juntos podemos mudar, somente juntos e com clareza de ideias.


Lucas Leandro

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