Olá pessoal, antes de mais nada queria me desculpar pelo atraso com minha postagem semanal. Tive uns probleminhas.
Agora, já mais tranquilo, trago até vocês algumas observações que fiz sobre um livro muito bacana que li e decidi compartilhar com vocês.
Fahrenheit 451 é narrado num cenário distopiótico, e tem como temática o comportamento humano e a sociedade.
Agora, já mais tranquilo, trago até vocês algumas observações que fiz sobre um livro muito bacana que li e decidi compartilhar com vocês.
Fahrenheit 451 é narrado num cenário distopiótico, e tem como temática o comportamento humano e a sociedade.
Por trás de todos os simbolismos contidos nesta obra, encontramos uma severa crítica aos rumos que a sociedade contemporânea tem tomado. No simples ato de utilizar os bombeiros - heróis - para incinerar os livros já mora uma profunda intriga.
Em sua narrativa Bradbury também aborda a questão do afastamento entre as pessoas, o fato de conversarem menos e gastarem uma boa parte de seu tempo engolindo o entretenimento barato e vazio oferecido pela mídia. Todos acomodados.
É baseando-se nesses vícios da sociedade que o autor constrói seu mundo de distopia. Um mundo onde as pessoas pouco se falam, nada pensam, nada questionam e nada observam. Um lugar vazio, onde a humanidade já se foi há tempos, e tudo que resta são sombras do que um dia se pôde chamar de pessoas.
Os poucos que pensam são caçados como animais. Ninguém sabe mais nada sobre nada, e tampouco procuram saber. Os livros são perigosos demais para circularem neste mundo, então são queimados.
Porém, tudo isso está longe demais de nosso cotidiano. Certo?
- Queimar Livros? Que absurdo.
- Viver sem conversar sobre idéias? Imaginem só.
Pois eu digo meus amigos, a crítica de Ray Bradbury nos cai como uma luva. Afinal, se pararmos para pensar, vivemos na época em que a informação circula numa velocidade absurda. Vivemos no mundo onde toneladas de noticias invadem nossa casa todos os dias.
Porém, qual é o conhecimento que se produz com tudo isso? Que tempo tem as pessoas para refletir?
Nosso mundo não está muito longe de se tornar uma cópia da distopia de Bradbury. Não estamos longe de ter quatro televisores na sala, e muito menos de passarmos o dia recebendo informação, sem acrescentar uma só letra ao que nos dizem.
Se continuarmos acomodados é algo bem parecido que iremos vivenciar. Só não creio que será necessário queimar os livros, pois nos rumos que as coisas andam não haverá ninguém capaz de lê-los.
Então amigos, fica ai o apelo. Não deixemos que nos imbecilizem. Somos homens e mulheres, somos a força da mudança neste mundo, então, que o mudemos para algo melhor!!!
Sugestões de Livros:
Orwel, George. 1984
Huxley, Aldous. Admirável Mundo Novo.
Sugestões de Filmes:
Fahrenheit 451 Direção: François Truffaut, 1967.
1984. Direção: Michael Radford, 1984.
Admirável Mundo Novo. Direção: Leslie Libman e Larry Williams, 1998.
Abraço a todos vocês leitores. E até a próxima postagem.
Marco Aurélio
Sugestões de Livros:
Orwel, George. 1984
Huxley, Aldous. Admirável Mundo Novo.
Sugestões de Filmes:
Fahrenheit 451 Direção: François Truffaut, 1967.
1984. Direção: Michael Radford, 1984.
Admirável Mundo Novo. Direção: Leslie Libman e Larry Williams, 1998.
Abraço a todos vocês leitores. E até a próxima postagem.
Marco Aurélio
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