Os bancos de praça não falam e nem ouvem
mas testemunham fatos dos mais incríveis.
É nos bancos de praça que correm os risos
correm as mãos quase invisíveis.
É lá que curam-se as dores e consolam-se os prantos.
Pelos bancos das praças passaram românticos
Passaram Hippies, Punks, Junkheads e Beatniks.
Neles se sentaram belas garotas, homens robustos,
trabalhadores exaustos, mendigos, viajantes.
Se sentaram até mesmo canalhas, políticos sujos, bandeirantes.
É na praça que estamos conectados de verdade
ao ar livre, no espaço público.
Na praça não há luxo, o espaço é de todos
Não existe privilégio, nem vaidade.
Se os bancos da praça falassem contariam histórias
E no chão sentaríamos para ouvi-las...
Marco Aurélio
Marco Aurélio
Gostei do poema.No banco da praça realmente se acontece tudo, eu até mesmo já tirei um cochilo sentada no banco desta praça em frente ao mosteiro, onde com óculos escuros fingia ler um livro esperando passar a hora do almoço.
ResponderExcluirDeveria ter retratado na foto o banco desta praça!