quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Jornadas de Junho - A "Patuleia" vai as ruas!!!!



Muito provavelmente o que irei escrever agora não será novidade para ninguém. Não pretendo que meu discurso configure uma grande novidade as pessoas, por que na realidade não passa de uma leitura do que está se tornando cada vez mais óbvio.

Porém, refletindo, baseado no acumulo de experiências deste ultimo ano, e sob a luz das leituras que me forcei a fazer nestes tempos, conclui algumas coisas que gostaria de socializar.
É cada vez mais evidente que o desenvolvimento gerado pelo Capitalismo brasileiro, em muito baseado no Neoliberalismo econômico e entreguista, gerou cidades onde convivem duas cidades bastante diferentes. De um lado há miséria e falta de acesso a direitos básicos garantidos pela constituição federal. De outro, há acúmulo de riquezas, conforto e acesso a todas as regalias que o capitalismo pode oferecer, entretanto também há medo e insegurança.
O que acabo de dizer não é novidade, tem sido tema de debates no meio intelectual desde, pelo menos, meados da década de 90. Porém, esse processo estourou e veio a tona durante a Copa das Confederações, com as Jornadas de Junho. Hoje, vemos as principais capitais brasileiras serem palco de verdadeiras batalhas campais, onde a "canalha" disputa vorazmente o território que lhe foi usurpado e o direito a cidade que lhe é negado constantemente, todos os dias.
O que muita gente afirmava ser o fim da História, o chamado "Marasmo Neoliberal" foi abalado por revoltas em todo país. Inúmeros agentes históricos, que até então não haviam aparecido por estas bandas entraram em cena, destaque para os Black Blocs, e assumiram papel central nas lutas.
O velho discurso preguiçoso e derrotista de que partido político é tudo igual e política não serve para nada, tem perdido espaço, e as diferenças ideológicas, até mesmo na velha política do mais do mesmo, ficam mais evidentes.
Nos ônibus vejo gente falando de política, mesmo em pleno mês de Outubro, bem após o auge das Jornadas de Junho. Os vários Shoppings inaugurados na cidade atraem pessoas para as compras, mas também são alvos de críticas, e não poucas. Sorocaba não precisa de tanto Shopping, Sorocaba precisa de mais cultura.
Até mesmo os ATPC´S do professorado, da mais plena monotonia tem passado para palco de acalorados debates sobre política e sobre a conjuntura atual do país. Realmente todo esse clima tem espantado, até mesmo um velho entusiasta das idéias de Lenin e admirador da Revolução de Outubro de 1917.
Claro, espero não estar sendo utópico, embora o clima seja de otimismo, devemos ficar muito atentos e tomar os devidos cuidados. No entanto não posso deixar de festejar, por menor que seja o despertar de uma consciência maior em todos nós.
Aonde vai dar todo esse processo não sabemos, e sequer sabemos se irá para algum lugar. No entanto, o que sabemos é que somos nós os condutores da linha da História, e embora não a façamos como queremos, já dizia o velho e barbado Marx, somos nós quem a conduzimos.
Diversas forças estão em campo, e não há motivos para ninguém correr da praça. Se os Black Blocs fazem o certo ou não só saberemos ao final do processo, porém é fato que quebrar vidraças de bancos e destruir o patrimônio acumulado pelas grandes corporações soa como uma reparação Histórica - não que acredite nisso.
Afinal foram anos de ofensiva Neoliberal, de retiradas de direitos e ultrajes por parte dos nossos governantes, neste momento em que a "patuleia" ocupa as ruas para retomar o que é seu por direito, é natural que haja com violência, sobretudo contra os símbolos da opressão. Exigir que os Black Blocs tratem as vidraças dos bancos com carinho é quase tão absurdo quanto pedir que os escravos libertos arrumassem seus grilhões com zelo e fino trato após serem libertos.
Somos os agentes da História, e talvez estejamos em pleno prelúdio de um processo revolucionário, momento em que ficar em cima do muro de nada adianta. Essa é a chance que temos de retomar nosso papel de transformadores da sociedade, arrancar a força a garantia de nosso direito a cidade e transformá-la em um lugar mais justo e igualitário para se viver.

Marco Aurélio

sábado, 12 de outubro de 2013

In Case - por: Lauren Dias

In Case


Estava sentada na frente do piano em que costumávamos tocar, um dia quem sabe eventualmente ele volte, eu guardo no caso de ele voltar, sentir falta do meu amor. Fotos em meu bolso só fazem a dor voltar, mas eu as guardo no caso…no caso dele voltar, caso sinta falta do meu amor, apenas no caso dele voltar para a casa, para mim. Meu estado deplorável só reflete o que estou sentindo, só reflete o que passo.
- Não mudou nada- disse ele me fazendo saltar.
- O que faz aqui?- perguntei com a voz tremula
- Só vim entregar a chave- ele colocou a cópia em cima do piano- Bom já vou indo- se virou e caminhou até a porta.
- NÃO, por favor não vá embora- implorei em um sussurro.- Eu Amo você.
- Adeus- e com isso ele foi embora mais uma vez, mais uma vez sozinha, mais uma vez fui deixada para sangrar até morrer, sozinha, a mesma dor de ano atrás volta desta vez pior, com o coração doendo mais que qualquer pessoa possa aguentar, me levanto e saio.
Eu o perdi, perdi seu amor, perdi uma das únicas coisas que conseguiam me fazer sorrir, não sei mais quem sou, eu perdi a batalha contra mim mesma…
Eu me perdi…

sábado, 3 de agosto de 2013

All Star

A primeira namorada a gente nunca esquece
É aquela linda e franzina guria
Que se conhece na quermesse
A primeira namorada a gente nunca esquece
Coisa inocente
All Star
Beijos
Abraços
A gente nunca esquece...


Marco Aurélio

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Não entenderão e não passarão


Não entenderão e não passarão
As permanências se romperão
A bandeira tingida de sangue
O sangue seca e enegrece

A classe não tem nação
A luta é na rua
A paz é um sonho
Um sonho ensanguentado

A sede e a caminhada
A ordem esfacelada
Os brados dos bravos
Os solavancos nos percalços 

Não entenderão e não passarão 
O mundo há de ser novo
A vida há de ser bela
A quem incomoda o acesso à ela?

OTÁVIO SCHOEPS

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Enfim, a Luta
















E entra,se senta pedi um café.
Senti o ar gelado lhe acolhendo,
Faz frio.
Se apega a olhar uma antiga foto ,um sorriso.
Uma lágrima.

Olha pela janela,a vida caminhando juntamente com os ponteiro de seu relógio.
Senti uma vontade que não sentia a muitas primaveras.
Se cala.
Repensa,novamente senti o café,forte e doce lhe mostrar muitas lembranças.
Uma lembrança.

Olha novamente para janela,percebi a fumaça...
Se levanta,senti o ultimo e mais gostoso gole de café descendo.
Indecisão.
Abre a porta,acerta seu capuz,sua bandana e se coloca a olhar...
Medo.

Passa a mão em seu rosto e senti os pingos da chuva,isso o fez correr?
Passa mão nos olhos e senti o fogo de um ódio queimar.
Gás
Respira fundo e se lembra que não está sozinho,aqueles pingos não apenas o molham,
Mais lavam sua alma no campo de batalha,sozinho?Nunca.
Orgulho.

Thiago Bassi


domingo, 14 de julho de 2013

Ordem Inversa

A pirâmide desaba, as ordens desmandadas
O inverso é engraçado, a elite é vagabunda, apenas explora e acumula
O policial é vagabundo, são cães sádicos do Estado
O repórter da mídia corrompida é vagabundo, representam a alienação política
A vidinha feita de escolha, a escolha foi feita, você é um vagabundo sustentado num sistema sujo
E a pirâmide desaba, a luta começa de forma torta
A pirâmide agora em chamas, ao horizonte não se vê o vértice
E o sentido da vida de uma vida sentida, a liberdade conquistada, nunca concedida
O caos, o fogo, a ideia e a matéria
Verão ao fim de uma noite longa e iluminada pelas bombas

Uma nova luz

OTÁVIO SCHOEPS

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um Relato da Militância - Por Alan Diego Peniche

Olá,

Venho aqui fazer meu relato do dia de hoje (02/07/2013).
Estive presente no ato e vi cenas que me causaram satisfação e surpresa.

Vi pessoas com ideais, que não quiseram baixar a cabeça diante de um estado corrupto, opressor e fascista. Este estado, representados com seus instrumentos de coação, porcos fardados e pau mandado, não por opção, mas por obrigação e com mentes moldadas a servir à pequena massa, não à população.
Primeira tropa, segunda tropa (Choque), terceira tropa (Cavalaria) e quarta tropa (Comboio de viaturas). Prontas e a postos para sufocar quem apenas quer ver seus direitos cumpridos, seus impostos bem aplicados e sua voz sempre ouvida.

Ouvi comentários de que após a ponte da Raposo, no Jardim Tatiana, haviam manifestantes gritando por atenção. Atenção essa não dada num dia comum...
Disseram que a policia estava impedindo que a população de se manifestasse por lá. Convidei então meu amigo Bassi, para que me acompanhasse até o outro lado na ponte, com a intenção de fazer um link entre os dois atos, e fomos.
Durante o caminho já era visível a massa de militares impedindo o cidadão de se juntar ao movimento da Armando Panunzio, de ir e vir como bem entender.

Cheguei na boca do bairro e não vi nenhum movimento, a não ser de alguns retornando da tentativa fracassada de passar pelos PM's.
Parei alguns deles e questionei o motivo do retorno. Me disseram: "Não estão nos deixando passar.” Eu e meu amigo nos revoltamos, "Como eles podem fazer isso?". Logo perguntei para o mesmo se ia ficar assim, como está. Me respondeu com um sorriso no rosto, "Não, vamos fechar isso tudo".
Senti que não estava perdido, e não estava!
O primeiro se dirigiu a estrada Sorocaba-Salto de Pirapora e fez sinal para que os carros reduzirem a velocidade, e assim pararam uma das vias. Corremos junto a ele.

Em meio a confusão, gritei para fazermos uma corrente. Assim foi feito, juntou-se a nós mais alguns, aproximadamente 9.
Sabe o mais legal? É que a corrente não era o suficiente para fechar a estrada por completo, então vi um grupo de 4 ou 5 crianças, de 12 anos +-, correndo em nossa direção e dando o braço, para trancarmos as vias. Preocupei-me em por a vida deles em risco, mas fizeram questão, então deixei. Senti orgulho e esperança em saber que pode vir uma boa leva de cidadãos por aí. Ao contrário de uns marmanjos, que preferiram ficar em cima de um morro, falando que éramos loucos e nos pedindo para liberar a pista, aqueles pequenos vieram.
Pensando bem, não os culpo, é compreensível. Quem conhece o bairro, sabe como foram acostumados a serem esquecidos.
Me lembra o povo de um certo país, aquele que vai ser sede da Copa da Fifa. Pelo menos eles estão começando a ter consciência.

Dois carros partiram para cima de nós, que foram chutados e vaiados pelos presentes. Após alguns minutos, um caminhão avançou em nossa direção. Fizemos gestos para que parasse e entendesse nossa manifestação. Ele gritou: "Tenho pressa, preciso fazer essa entrega". Automaticamente respondi para que ligasse para sua central e avisasse que estava em meio a uma manifestação. Insistimos, e assim fez.
Eu e meu amigo vimos nesse caminhão uma ótima maneira de ser mais efetivo no movimento, pedimos para que nos ajudasse, deixando veiculo na transversal da estrada. Ele deu uma leve ré, era próximo ao que queríamos, mas o necessário para impedir que outros automóveis tentassem furar o bloqueio.

Desde o inicio do bloqueio passaram-se uns 20, 25 minutos, e logo veio duas viaturas e seus cacetes apontados em nossa direção. Infelizmente não podíamos resistir, além de serem poucos os efetivos manifestantes, 15 +-, tinham menores no meio. Uma resistência naquela situação seria irracional.
Conseguiram nos dispersar, mas mais tarde fiquei sabendo que causamos alguns quilômetros de congestionamento. O que é ótimo, afinal, com toda aquela força militar contra poucos manifestantes era injusto, e qualquer dor de cabeça que pudesse-mos causar era bem vindo.
Meu amigo me fez pensar, por que no ato de quinta-feira (20/06) não colocaram toda essa força na rua? Não são burros, né?! Aquela tropa toda não daria conta... É mais fácil inibir assim.
Tudo bem, é só o começo. Vai aumentar!

Na volta, nos deparamos com a mesma PM nos impedindo de voltar ao ato principal, dizendo que se passássemos por eles, seriamos recebidos a borrachada pela tropa de choque. Meu amigo gravou, estará na internet para quem quiser ouvir...

Junto ao manifesto da avenida Armando Panunzzio, descemos em direção ao Fórum Velho e vimos lixo jogado pelo chão, com a intenção de nos taxar de vândalos. Coletamos e o colocamos na calçada. Logo vieram os moradores dizer que foram os Amarelinhos. Sim, aqueles safados que ganham para multar, e não para fiscalizar o transito.
Detalhe na equipe de reportagem, que vira e mexe tiravam fotos de nós. Torço com junto à minha inocência de que não distorção a realidade, pois tinha uma que só tirava foto dos lixos que largaram pela avenida, provavelmente para rotular negativamente o movimento. Como se já não nos humilhasse em demasia postando nossa luta em sua mídia manipuladora, que prefere a estória em vez de história.

Para finalizar minha "fala", gostaria de dizer que a palavra do dia é ORGULHO. estou orgulhoso de tudo que aconteceu hoje, das crianças, do caminhoneiro que foi compreensível e colaborador, da população que sinalizou a aprovação de nosso manifesto e de todos os companheiros que estavam presentes na luta.
A juventude é a revolução!

por Alan Diego Peniche.
vulgo Peniche.

domingo, 2 de junho de 2013

Um espantalho a ser abatido / por: Luiz Fernando Toledo
















A distinção entre liberdade e autoridade no feminismo
Feminismo é um termo controverso, não compreendido e extremamente mal divulgado. Seu significado é tão simples que, em sua concepção original, soa quase absurdo que existam vozes contrárias ao ideário.

A primeira das confusões está no campo dos sentidos: alguns pressupõem que a palavra seja uma linha de oposição extrema ao machismo, ou seja, a elevação da mulher como sexo dominante. Falácia. Feminismo é exatamente o princípio de que, afora as óbvias diferenças fisiológicas entre um homem e uma mulher, todo o resto é condição social.

É empírico. Basta que verifiquemos a quantidade de mulheres em ascensão aos cargos de liderança em empresas e no governo de diferentes países nas últimas décadas. Embora o Brasil tenha uma presidente mulher, ministras mulheres, presidente da Petrobrás mulher, fica evidente que o papel feminino na política ainda é escasso. Há cidades brasileiras sem nenhuma vereadora ou liderança  política feminina.

Mesmo com a reforma na lei eleitoral 9100, realizada em 2010 pelo TSE, que assegura o mínimo de 30% das vagas dos partidos a um sexo e o máximo de 70% ao outro, a alegação das legendas é que a participação ainda é baixa. O problema não se consome na mudança de estrutura das instituições. Passa, principalmente, por uma questão cultural. Assim como em diversas áreas do conhecimento, ainda pouco ocupadas por mulheres, especialmente no que diz respeito às ciências exatas. Daí a importância do feminismo como processo de emancipação da mulher.

Diante de alguns estudos e estatísticas, não há dúvidas sobre a importância de um movimento desse porte. Mas, como nenhum pensamento é cristalizado e não há caminhos racionais de luz como propuseram os revolucionários iluministas, a sociedade faz questão de distorcer argumentações e tornar um processo que passou de luta pela igualdade à disputa de poder e autoritarismo.
A existência de entidades que promovem o feminismo com bandeiras específicas tornou-se comum nos últimos anos. O Femen, surgido na Ucrânia e trazido ao Brasil pela representante Sara Winter (expulsa recentemente do grupo por não cumprir metas por ele estabelecidas), recebeu notoriedade da imprensa pelos protestos com mulheres nuas e posições extremistas. Grande quantidade de reportagens passou a dar destaque a um grupo de mulheres que decide o que outras mulheres devem fazer ou não. A beleza feminina virou ferramenta de dominação da sociedade patriarcal. Posições sexuais acabaram em motivos de protesto. Houve mesmo quem argumentasse que a submissão sexual da mulher na cama é reflexo de seu papel na sociedade. Foi assim que o feminismo associou-se a práticas que nada têm a ver com o sentido que prega.

O jornalismo tem o poder de agregar conceitos à mente do leitor. Basta que um termo venha ao lado de outro em um título, e não haverá senso crítico que desconstrua ideias deturpadas sobre este mesmo termo. A legitimidade da busca por consenso entre gêneros cai por terra e substitui-se a liberdade por uma guerra de homens e mulheres. O machismo às avessas.

Gosto de um argumento usado pelo vlogueiro Pirulla, ao tratar de questões sociais, que ele chama de “mola”. Os movimentos das minorias começam oprimidos, reivindicam direitos para se tornarem mais livres, mas em algum momento uma parcela deste movimento vai querer mais, acabando com o próprio sentido de sua existência. Exatamente como o movimento da mola, que se contrai, se expande além de seu comprimento original e depois retorna ao estado de equilíbrio. As “expansões” produzem resultados de distorção sobre o argumento original.

Mas é importante que não exista um enfraquecimento do feminismo por conta destes muitos espantalhos que a ele se apontam. Não faltam discursos biológicos e pseudocientíficos que tentam comprovar que se a sociedade está assim dividida, é porque existem forças darwinistas ou algo semelhante. Há quem defenda que as coisas funcionam como funcionam porque existem instintos. Pois então retornemos a algum tipo de estado natural em que, ao ver uma pessoa do sexo oposto na rua, pratiquemos o estupro. Isso não é muito diferente do rapaz que tece grosserias às moças na rua e diz que elas deveriam entendê-los como um elogio. É fundamental que pensemos o ser humano não apenas como ser físico, mas também social e psicológico.

Emancipação não significa obrigação. Se uma mulher, consciente de seu papel social e suas possibilidades, decide que quer ser dependente de um homem, não há argumento que lhe demova tal direito. Ela pode. Se esta mesma mulher quer que o rapaz pague contas, ela também pode. Se ela quer usar a beleza como sua fortaleza, está permitido. O grande truque desta palavrinha, a tal liberdade, é que ela permite tudo em que haja consenso entre as partes envolvidas. Homem ou mulher.

Esse é o espantalho que criamos para ser abatido. Um tipo de feminismo que não existe, não prega igualdade, mas apenas perpetua uma visão de mundo em que a disputa de poder ocorre até mesmo entre os gêneros. Sejamos quem nós quisermos ser.


Luiz Fernando Toledo