O Clima era Ameno, típico de uma tarde fria em meados de maio - época em que as temperaturas começam a cair.
O rapaz chegava ao seu trabalho, com seu jeito desengonçado de andar e carregar a mochila. A barba negra bastante crescida e a camisa de flanela mal acomodada sobre o corpo lhe dão o aspecto despojado que lhe é característico.
Então bem em frente ao portão de entrada, mira uma moça que estava de costas. Ele pensa que talvez pudesse ser alguma jovem mãe queixando-se sobre notas, o que certamente lhe iria aborrecer por uns instantes.
Ele pensou em passar sem ser notado. No entanto, a moça se vira. E para grande surpresa de nosso jovem, tratava-se de sua ex-namorada, com quem mantinha contato e boa amizade. Quanto tempo que não a via, de imediato um aperto invade-lhe o peito e uma sensação de embrulho toma conta do estômago.
Como estava bonita. Afinal, por que diabos foram romper? Ele nem se lembrava mais. Amores e desamores passaram na vida de ambos, porém parecia que não havia mudado muita coisa. Ele se perguntava enquanto mirava seus olhos castanhos, se acaso ela sentiria o mesmo. Ele achava que sim, embora soubesse que jamais teria certeza, ela sempre dissimulara bem.
Um abraço apertado para completar. Ele se desespera quando o abraço começa, e se desespera mais ainda quando acaba. Não queria que começasse, e depois queria que durasse mais. Umas palavras trocadas, uns sorrisos desajeitados, e o mesmo clima de inquietude no ar. Mas tiveram que partir. Ele para a sala de aula, ela para um velório.
Ao final de tudo... Hasta Luego
Marco Aurélio
Marco Aurélio
Estou tentando parar com os rodeios e dissimula ações rs
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