Veiculada na mídia e nas redes sociais um fato deprimente no qual
uma mulher ensina seu filho a agredir um cachorro. Imagino a seguinte situação:
Se essa mulher e seu filho fossem assassinados vítimas de latrocínio uma semana
antes de terem sido filmados por seu vizinho? Seriam às vítimas da vez e, e se
fossem assassinados por um garoto menor de idade?
Além de vítimas de um latrocínio seriam propaganda na campanha
pela diminuição da maioridade penal e, por fim, nunca saberíamos dos crimes que
a mulher praticava. Não sabemos o que se passa na cabeça das pessoas, a vida
privada resguardada, respeitada, a individualidade invadida, desmentem os
sorrisos dado na vida pública; as condenações imediatas por vias midiáticas são
um perigo.
OTÁVIO SCHOEPS
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