quinta-feira, 5 de maio de 2011

Nacionalismo Também é Fanatismo

 Nacionalismo Também é Fanatismo


As notícias do dia 02 de Maio sobre a morte de Osama Bin Laden correram o mundo e o que se seguiu foi uma onda de comemorações por parte dos estadunidenses seguida do pronunciamento do presidente Barack Obama dizendo que a “justiça” foi feita, digo-vos que isso não é justiça, é vingança. Caros leitores, o fanatismo religioso não é menor que o fanatismo nacionalista exercido pelos estadunidenses e o problema não está no Oriente e sim nas já tradicionais guerras corporativas empreendidas pelos E.U.A desde o final da Segunda Grande Guerra(1939-1945), guerra fria(1945-1991), passando pela guerra da Coréia(1950-1953),invasão a Baía dos Porcos(1961) do Vietnã(1965-1973), e do Golfo(1991) sem falar nas ditadura sul-americanas apoiadas pelo governo americano.Lembrem-se de Gantánamo, e das outra bases de tortura que estão por ai. Eles não defendem seu território, nem sua liberdade como dizem os cidadãos, lutam para girar a lucrativa máquina de guerra, rechaçam países que possuem recursos que a eles interessam e criam com o apoio massivo da mídia uma face a ser odiada e seu alienado povo absorve essa imagem sensacionalista sem questionar, saem às ruas empunhando suas bandeiras que escorrem sangue, sangue dos inocentes por eles massacrados. No governo de Bush (pai) os E.U.A negociavam com a empresa de construções da família Bin Laden, após o ocorrido em 11 de setembro de 2001 essa imagem de uma minoria fora tomada como regra e o ódio criado pela propaganda faz a mídia generalizar e condenar os mulçumanos como fanáticos terroristas. Dito isso espero que não tomem como real as falácias de um governo com tal histórico e possam diferenciar o real do ideal (para os E.U.A).  

imagem por: Latuff
 Renan Bonassa

5 comentários:

  1. Acho que é demais querer que o povo ficasse triste pela morte do cara que causou aquele inferno não? É claro que comemoraram! Inocentes massacrados existem em todos lugar, não foi os EUA que inventaram isso, Che Guevara também era um assassino frio.

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  2. O perigo disso está justamente quando um fato vira propaganda nacionalista e transforma um povo em vitima que busca a justiça através da vingança e o Che Guevara era um revolucionário e não um assassino frio.

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  3. Galera..comentei a respeito de um blog de um cara (Eduardo Marinho) , que resolveu ficar pelas ruas divulgando seu trabalho.. e aqui está o link dele: http://observareabsorver.blogspot.com

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  4. UASHusahusahusah... Só posso rir do primeiro comentário. Que absurdo.

    1º É preciso levar em consideração que em retaliação aos atentados do 11 de setembro os EUA sacrificaram a vida de milhares dos jovens do seu país - muito mais do que o nº de vítimas dos atentados. Sem falar nos inocentes mortos nos países ocupados pelo exército americano.
    2º Dizer que existem inocentes massacrados em todos os lugares - como se fosse algo normal - é cruzar os braços diante da barbárie, é concordar com as práticas desumanas da maior máquina de guerra da história do homem.
    3º Comparar as mortes ocorridas durante a Revolução Cubana com as mortes levadas a cabo pelos EUA é um absurdo que não tem tamanho. São contextos completamente diferentes, razões completamente diferentes, claro que ainda assim são mortes, mas colocá-las na mesma medida é simplista demais.
    Os Estados Unidos da América e sua prática imperialista vem semeando mortes pelo mundo desde a expansão das 13 colônias rumo ao Oeste - quando as populações indígenas que ali viviam foram exterminadas - , sem falar na guerra contra o México, o imperialismo na América Latina, as Ditaduras apoiadas por Washington, a Guerra da Coréia, o Vietnã, e muito mais atrocidades.
    Então meu caro amigo, diante de tamanhas calamidades você vem dizer que o Che Guevara era um assassino frio? As mortes da Revolução Cubana são assassinatos. Já as milhões de mortes causadas pelas guerras promovidas pelo imperialismo dos EUA são mera estatística?

    Creio que há certas contradições nessa sua linha de pensamento.

    Abraço

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  5. Ao excelentíssimo Srº "..."

    Meu texto em momento algum fala que é errado comomorar a morte de Osama, busco com ele fazer uma analogia ao fanatismo que os E.U.A tanto condena e o nacionalismo que é sua própria prática (também fanática). Meu caro "amigo", se voçê acha 3.000 mortes um "inferno" o que voçê tem a dizer sobre os pelo menos 85.000 mortos no Iraque, que como voçê bem deve saber é uma guerra corporativa que está hoje esquecida pela mídia, destes 85.000 mortos sendo 1.2079 crianças, 2.334 mulheres, 263 professores, 369 jornalístas, fora os 15.000 sem identificação. Srº "..." na minha opnião isso é um inferno maior que 11 de setembro não somente por ser empreendida pelo país dominante, nem por não ter sido aprovada no conselho da O.N.U, mas pela falta de coerência dos E.U.A que tinham o intuito de livrar os iraquianos de umn governo opressor, assim sendo pergunto a voçê srº "anônimo" o que os iraquianos comemoraram naquele 30 de dezembro?

    Renan Bonassa

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