A rua e seus dois sentidos, assim convencionados por Napoleão. A direita os que vão, a esquerda os que vêm. Do 18 Brumário e da Revolução de Outubro pouca coisa nos restou.
Parece que o incêndio no Reichstag e o 31 de Março deixaram-nos o maior legado; uma história mal contada onde a corrupção não tem lado. Mas verdadeiramente, a real socialização da riqueza não trás corrupção.
Os espoliados que compõe a reserva de mão de obra do capital ( desempregados ), acostumados a segurar placas de publicidade para sobreviver, não se incomodam em hastear a bandeira vermelha, onde a foice e o martelo se confundem com o cifrão.
Os espoliados que compõe a reserva de mão de obra do capital ( desempregados ), acostumados a segurar placas de publicidade para sobreviver, não se incomodam em hastear a bandeira vermelha, onde a foice e o martelo se confundem com o cifrão.
É por culpa dessa turba burocratizada, que insiste em manobrar ao invés de conscientizar, que a revolução social não vinga e prevalece a ditadura do capital.
Sendo assim a água cristalina se turva.
Das pautas emergenciais, uma simples manutenção de direitos é uma revolução, lembrando que nenhum direito é dado, todo direito é conquistado. Por isso a bandeira é vermelha.
Essas pautas descoloridas de um discurso antigo, que sustenta um velho estado, foram tão diluídas, tão distorcidas e tão turvadas, que já não se sabe o que é joio e o que é trigo.
O partido de origem operária, embelezado, requintado e bem vestido, não agrada nem a direita e nem a esquerda. Pois sua faceta ainda é a dos pobres, apesar de todas suas práticas patronais.
Quem são os patrões do Brasil? Donos de empreiteiras e vendedores de commodities!!! Quem é sua tropa de choque? Os fundamentalistas evangélicos e a raivosa classe média!!! Entre latifúndios e obras caídas o poder público privatiza.
Nessa encenação teatral quem dirige é o capital. Capitaliza corações e mentes, mal investe, mal cria; educação parasita. Nossa triste elite, ainda colonial.
Essa estrela já não brilha e nem trabalha, cria asas, voa e pousa, com garras de ave de rapina, nas costas da classe trabalhadora.
OTÁVIO SCHOEPS / Marco Aurélio.
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