O embrutecimento da classe operária é ignorada pela esquerda pós-moderna
A violência da classe operária é ignorada pela teologia da libertação
O enriquecimento da classe operária se dá na posse da produção
A paciência da classe operária se dá na distribuição
A tenaz luta na sagacidade
A luz nos fogos das armas
A sagaz luta na tenacidade
A luz que ilumina as almas
A brutalidade nos sinais e apitos
Escola, presídio e fábrica
A mobilidade nas greves e lutas
Rua, avenida e rodovia
O engrandecimento da classe operária será julgada e condenada
A violência da classe trabalhadora é legítima
O amadurecimento da classe trabalhadora se dá na sua consciência
A falência da classe trabalhadora se dá na terra morta privada
OTÁVIO SCHOEPS
O blog Lâminas Verbais foi criado com o intuito de envolver formas de cultura, mas principalmente de contra-cultura: promover debates diretos e sinceros sobre o mundo, a sociedade e o Brasil. Apresentaremos aqui, também, análises de pensamentos, literatura, poesia, música, filmes, documentários e mecanismos de conscientização e reflexão. Acesse,leia, pense,repense!
sábado, 12 de outubro de 2019
sábado, 13 de abril de 2019
Palitos nos dentes
Limpando as carnes nos dentes
Prego os vegetais nos dentes
O dente rasga a carne
Que carne é rasgada?
A carne negra não paga nada
A carne proletária não paga nada
A carne favelada e triturada
A carne do oficio sagrado
De bom grado acentuo as contradições
De bom grado asso e, espero não ser assado
De bom falo, fodo e,
Espero não ser estuprado
A carne moída no mercado
A carne e o salário temperado
A carne marginal alvejada
A carne se volta e se revolta...
OTÁVIO SCHOEPS
Prego os vegetais nos dentes
O dente rasga a carne
Que carne é rasgada?
A carne negra não paga nada
A carne proletária não paga nada
A carne favelada e triturada
A carne do oficio sagrado
De bom grado acentuo as contradições
De bom grado asso e, espero não ser assado
De bom falo, fodo e,
Espero não ser estuprado
A carne moída no mercado
A carne e o salário temperado
A carne marginal alvejada
A carne se volta e se revolta...
OTÁVIO SCHOEPS
quinta-feira, 11 de abril de 2019
Caos transeunte
Não ando de trem, o caminho é pra quem tem
Não ando na rodovia, o pedágio vai além
Pelo meu bem as câmeras vigiam o meu vai e vem
Multa, sinal, blitz é o que tem
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Ando de carro à prestação
Fugindo da solidão
Dessa ideologia quero a contramão
Dessas ruas estreitas não sei se tô no Brasil ou no Japão
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Não ando a pé com medo do ladrão
A mídia me disse que o empresário é contra a corrupção
Não vivo, com medo de morrer em vão
A parceria público privada sabe o meu bem de antemão
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Ando devagar, o buraco sabe o meu bem
Na rodovia bandeirantes tem
O acidente e meu réquiem
Multa, sinal e blitz é o que tem
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
O progresso unilateral
Meu bem, meu mal
É apenas um sinal
OTÁVIO SCHOEPS
Não ando na rodovia, o pedágio vai além
Pelo meu bem as câmeras vigiam o meu vai e vem
Multa, sinal, blitz é o que tem
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Fugindo da solidão
Dessa ideologia quero a contramão
Dessas ruas estreitas não sei se tô no Brasil ou no Japão
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Não ando a pé com medo do ladrão
A mídia me disse que o empresário é contra a corrupção
Não vivo, com medo de morrer em vão
A parceria público privada sabe o meu bem de antemão
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
Ando devagar, o buraco sabe o meu bem
Na rodovia bandeirantes tem
O acidente e meu réquiem
Multa, sinal e blitz é o que tem
E lá vem o capital destruindo o meu quintal
O progresso unilateral
Meu bem, meu mal
É apenas um sinal
OTÁVIO SCHOEPS
domingo, 9 de dezembro de 2018
VIVA LUTA
De nada adianta clamar aos céus uma tempestade
Quando as nuvens estão dispersas
Do nada as nuvens se juntam
Do na nada a tempestade cai
De nada adianta reclamar nas redes sociais
Quando a rede é de direita
Do nada as esquerdas se juntam
Do nada a revolução saí
De nada nada adianta a social-democracia bradar
Quando o capital quer avançar
Do nada o povo se vê
Do nada o povo vai
De nada adianta a pequena burguesia, paz e amor, ladrar
Quando o povo saí às ruas a violência predomina
Do nada a pequena burguesia se apequena
Do nada o povo se engrandece.
OTÁVIO SCHOEPS
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
BIPOLARIDADE
Nessa terra das quatro estações
Sou apenas bipolar
Nessa terra de dois pólos, norte e sul
Sou apenas bipolar
Sou a tese, a antítese e a síntese
Sou o pólo positivo, negativo e o equilíbrio
Sou o caos, a ordem e revolução
Sou o solo, seco e molhado
Nesse céu azul de nuvens carregadas
Sou a chuva de verão
Nesse céu tempestuoso, trás a vida e destruição
Sou a chama apagada a tempestade
Sou a conservação pós-revolução
Sou a hora perdida no horário de verão
Sou o passado e o presente sem futuro
Sou a maldição da repetição
OTÁVIO SCHOEPS
Nessa terra das quatro estações
Sou apenas bipolar
Nessa terra de dois pólos, norte e sul
Sou apenas bipolar
Sou a tese, a antítese e a síntese
Sou o pólo positivo, negativo e o equilíbrio
Sou o caos, a ordem e revolução
Sou o solo, seco e molhado
Nesse céu azul de nuvens carregadas
Sou a chuva de verão
Nesse céu tempestuoso, trás a vida e destruição
Sou a chama apagada a tempestade
Sou a conservação pós-revolução
Sou a hora perdida no horário de verão
Sou o passado e o presente sem futuro
Sou a maldição da repetição
OTÁVIO SCHOEPS
terça-feira, 12 de junho de 2018
GUERRA DECLARADA
A guerra foi declarada, como sempre na calada
Os palácios devem ser destruídos com as pessoas dentro
O poder é um vício
As mansões devem ser destruídas com as pessoas dentro
O luxo é um vício
Os palácios devem ser destruídos com as pessoas dentro
O poder é um vício
As mansões devem ser destruídas com as pessoas dentro
O luxo é um vício
Diziam “sem violência”
A violência das elites vem á cacetadas e canetadas
A ganância avança e a miséria prospera
A ambição de um mundo justo
O orgulho dita as leis dos “bem nascidos”
O sujeito digno subjugado, luta
A violência das elites vem á cacetadas e canetadas
A ganância avança e a miséria prospera
A ambição de um mundo justo
O orgulho dita as leis dos “bem nascidos”
O sujeito digno subjugado, luta
Diziam “conciliação entre as classes”
Paz entre nós, guerra aos senhores
Entre o choro da mãe do peão, que chore a mãe do patrão
Que cada gole dos seus coquetéis, que caía um coquetel molotov em você
Entre o seu privilégio, que permaneça os meus direitos
Suas asas serão cortadas á facadas, o grito dos excluídos te cala
Paz entre nós, guerra aos senhores
Entre o choro da mãe do peão, que chore a mãe do patrão
Que cada gole dos seus coquetéis, que caía um coquetel molotov em você
Entre o seu privilégio, que permaneça os meus direitos
Suas asas serão cortadas á facadas, o grito dos excluídos te cala
Diziam “ame-o ou deixe-o”
Amamos a vida, morra você que quer a ver destruída
A idolatria do cifrão, o meu fuzil na mão
Vagabundos e párias, não sou pobre de direita
Somos proletários e não tememos nada, nem o trabalho
A elite política enforcada com as tripas da elite financeira
Amamos a vida, morra você que quer a ver destruída
A idolatria do cifrão, o meu fuzil na mão
Vagabundos e párias, não sou pobre de direita
Somos proletários e não tememos nada, nem o trabalho
A elite política enforcada com as tripas da elite financeira
OTÁVIO SCHOEPS
domingo, 10 de junho de 2018
Era de se esperar
De comum os defeitos
Uns a controlar seus feitos
Outros a deixar aflorar
Uns a controlar seus feitos
Outros a deixar aflorar
Era de se esperar
A vontade passar
E passou...
E aquilo que queríamos,
Já esquecemos
A vontade passar
E passou...
E aquilo que queríamos,
Já esquecemos
Era de se esperar
Outra vontade chegar
Com os mesmos dissabores
Que satisfazem o ego
Outra vontade chegar
Com os mesmos dissabores
Que satisfazem o ego
Era de se esperar
A calma chegar
A esperança controlar
O mal calar
A calma chegar
A esperança controlar
O mal calar
OTÁVIO SCHOEPS
De meias verdades e inteiras mentiras
De cenas avassaladoras
Da alma desbravadora
De palavra consoladora
Da matéria libertadora
Quem morre de vivência
Nega saliência
Minha sobrevivência
É achar a inocência
De mentes transformadoras
De alma amadora
De palavra abrasadora
De verdade contestadora
Da alma desbravadora
De palavra consoladora
Da matéria libertadora
Quem morre de vivência
Nega saliência
Minha sobrevivência
É achar a inocência
De mentes transformadoras
De alma amadora
De palavra abrasadora
De verdade contestadora
OTÁVIO SCHOEPS
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